terça-feira, 19 de novembro de 2019

Gabarito dos exercícios sobre emprego dos pronomes

Gabarito

1-A
2-C
3-
a) O diretor recebeu-os no auditório da escola.
b) Entreguei-lhes a programação das solenidades festivas.
c) Encontraram-na chorando pelos corredores.
d) Põe-nos sobre a mesa.
e) Quero encontrá-los para relembrarmos os velhos tempos de faculdade.

4- D
5-D
6-A
7- D
8-D
9- C
10-D
11-E
12- A
13-A


Exercícios sobre uso dos pronomes



1. (Fundação Lusíada) Preencha as lacunas do texto abaixo com os pronomes oblíquos devidos:

“ Não ______ ajudou, nem _______ pediu nada, não ______ julgou e nem _____ condenou por isso”.

a – ( ) o, lhe, o, o

b – ( ) o, lhe, o, lhe

c- ( ) lhe, lhe, o, o

d – ( ) o, lhe, lhe, o

e – ( ) o, lhe, lhe, lhe


2. (Unimep-SP)

I – Demos a ele todas as oportunidades.
II – Fizemos o trabalho como você orientou.
III – Acharam os livros muito interessantes.

Substituindo as palavras destacadas por um pronome oblíquo, temos:


a) I – Demos-lhe; II – Fizemo-lo; III – Acharam-los.

b) I - Demos-lhe; II – Fizemos-lo; III – Acharam-os.

c) I – Demos-lhe; II – Fizemo-lo; III – Acharam-nos.

d) I - Demo-lhe; II – Fizemos-o; III – Acharam-nos.

e) I – Demo-lhe; II – Fizemo-lhe; III – Acharam-nos


3. Tendo em vista que os pronomes oblíquos exercem a função de complementos verbais, substitua os termos grifados pelos pronomes correspondentes:

a) O diretor recebeu os alunos no auditório da escola.

b) Entreguei aos formandos a programação das solenidades festivas.

c) Encontraram a menina chorando pelos corredores.

d) Põe os livros sobre a mesa.

e) Quero encontrar os amigos para relembrarmos os velhos tempos de faculdade.


4. (IBGE) Assinale a opção que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo com a norma culta:

a) O diretor mandou eu entrar na sala.
b) Preciso falar consigo o mais rápido possível.
c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei.
d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.
e) Após a prova, os candidatos conversaram entre eles.

5. (TRE-MT) A substituição do termo sublinhado por um pronome pessoal está correta em todas as alternativas, exceto em:

a) O governo deu ênfase às questões econômicas. O governo deu ênfase a elas.
b) Os ministros defenderam o plano de estabilização. Os ministros defenderam-no.
c) A companhia recebeu os avisos. A companhia recebeu-os.
d) Ele diz as frases em tom bem baixo. Ele diz-las em tom baixo.
e) Ele recusou a dar maiores explicações. Ele recusou a dá-las.


6- IBGE) Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relação ao uso culto da língua:
a) Ele entregou um texto para mim corrigir.
b) Para mim, a leitura está fácil.
c) Isto é para eu fazer agora.
d) Não saia sem mim.
e) Entre mim e ele há uma grande diferença.

7-(U-UBERLÂNDIA) Assinale o tratamento dado ao reitor de uma Universidade:
a) Vossa Senhoria
b) Vossa Santidade
c) Vossa Excelência
d) Vossa Magnificência
e) Vossa Paternidade

8- (UF-RJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.

9- (CARLOS CHAGAS) "Se é para ....... dizer o que penso, creio que a escolha se dará entre ....... ."
a) mim, eu e tu
b) mim, mim e ti
c) eu, mim e ti
d) eu, mim e tu
e) eu, eu e ti


10-Assinale a alternativa em que o pronome demonstrativo está empregado corretamente.
a) Este próximo ano será melhor que esse.
b) Aquela bolsa que você está usando pertence a mim.
c) Olha! Quem são estes políticos que estão naquele caminhão?
d) Viajei um dia e uma noite. Durante esta choveu e durante aquele fez sol.
e) Há anos que não viajamos juntos. Estes tempos só nos deixaram saudades.

11) Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego dos pronomes demonstrativos.
a) Em referência ao que vai ser dito, empregamos este(s), esta(s), isto.
b) Em referência ao que já foi dito, empregamos esse(s), essa(s), isso.
c) Em referência a dois elementos anteriormente expressos, empregamos este(s), esta(s), isto em relação ao elemento mais próximo.
d) Em referência a dois elementos anteriormente expressos, empregamos aquele(s), aquela(s), aquilo em relação ao elemento mais distante.
e) Para situar uma pessoa ou coisa em um tempo distante do momento em que se fala, empregamos este(s), esta(s), isto.

12) Qual frase emprega corretamente o pronome demonstrativo?
a) Naquele dia, não sei como tive forças para continuar.
b) Nesse mês em que estamos, você terá uma surpresa.
c) Você disse que vai viajar em março para a Itália? Neste mês também é de chuva lá naquele país? d) A verdadeira causa de eu não ter passado é essa: eu não estudei.
e) Essas férias estão sendo maravilhosas.

13) Sabedoria de Sêneca

Entre as tantas reflexões sábias que o filósofo estoico Sêneca nos deixou encontra-se esta: “Deve-se misturar e alternar a solidão e a comunicação. Aquela nos incutirá o desejo do convívio social, esta, o desejo de nós mesmos; e uma será o remédio da outra: a solidão curará nossa aversão à multidão, a multidão, nosso tédio à solidão”. É uma proposta admirável de equilíbrio, válida tanto para o século I, na pujança do Império Romano em que Sêneca viveu, como para o nosso, em que precisamos viver. É próprio, aliás, dos grandes pensadores, formular verdades que não envelhecem.
Nesse seu preciso aconselhamento, Sêneca encontra a possibilidade de harmonização entre duas necessidades opostas e aparentemente inconciliáveis. O decidido amor à solidão ou a necessidade ingente de convívio com os outros excluem-se, a princípio, e marcariam personalidades radicalmente distintas. Mas Sêneca sabe que ambas podem ser insatisfatórias em si mesmas: a natureza humana comporta impulsos contraditórios. Por isso está no sistema filosófico dos estoicos a noção de equilíbrio como princípio inescapável para o que consideram, como o melhor dos nossos destinos, a “tranquilidade da alma”.
Esse equilíbrio supõe aceitarmos as tensões polarizadas de nossa natureza dividida e aproveitar de cada polaridade o que ela tenha de melhor: a solidão nos impulsiona para o reconhecimento de nós mesmos, para a nossa identidade íntima, para a diferença que nos identifica entre todos; a companhia nos faz reconhecer a identidade do outro, movida pela mesma força que constitui a nossa. Sêneca, ao reconhecer que somos unos em nós mesmos, lembra que essa mesma instância de unidade está em todos nós, e tem um nome: humanidade.

(Altino Sampaio, inédito)

Tratando do estado de solidão ou da necessidade de convívio, Sêneca vê no estado de solidão uma contrapartida da necessidade de convívio, assim como vê na necessidade de convívio uma abertura para encontrar satisfação no estado de solidão.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos grifados, na ordem dada, por:
a) naquele − desta − nesta − naquele
b) nisso − daquilo − naquela − deste
c) este − do outro − na primeira − no último
d) nisto − disso − naquela − desse
e) na primeira − do segundo − numa − noutra