sábado, 1 de dezembro de 2012
Ricardo Reis
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Têm branco frio os campos.
A nossa incerta vida.
Acima de um segredo,
A negra ida do Sol) —
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Quando o remédio é escrever | Mente e Cérebro | Duetto Editorial
Interessante artigo de Jessica Wapner sobre os efeitos terapêuticos da escrita divulgada através dos blogs alvo dos pesquisadores
"A busca por uma vida mais saudável pode ser um dos motivos do enorme aumento do número de blogs. Estima-se que sejam cerca de 3 milhões por todo o planeta. Cientistas e escritores há anos conhecem os benefícios terapêuticos de escrever sobre experiências pessoais, pensamentos e sentimentos. Mas, além de servir como um mecanismo para aliviar o stress, expressar-se por meio da escrita traz muitos benefícios fisiológicos. Pesquisas mostram que com a prática da escrita é possível aprimorar a memória e o sono, estimular a atividade dos leucócitos e reduzir a carga viral de pacientes com aids e até mesmo acelerar a cicatrização após uma cirurgia. Um estudo publicado na revista científica Oncologist mostra que pessoas com câncer que escreviam para relatar seus sentimentos logo depois, se sentiam muito melhor, tanto mental quanto fisicamente, em comparação a pacientes que não se deram a esse trabalho."
Leia o artigo completo aqui:
Quando o remédio é escrever | Mente e Cérebro | Duetto Editorial
"A busca por uma vida mais saudável pode ser um dos motivos do enorme aumento do número de blogs. Estima-se que sejam cerca de 3 milhões por todo o planeta. Cientistas e escritores há anos conhecem os benefícios terapêuticos de escrever sobre experiências pessoais, pensamentos e sentimentos. Mas, além de servir como um mecanismo para aliviar o stress, expressar-se por meio da escrita traz muitos benefícios fisiológicos. Pesquisas mostram que com a prática da escrita é possível aprimorar a memória e o sono, estimular a atividade dos leucócitos e reduzir a carga viral de pacientes com aids e até mesmo acelerar a cicatrização após uma cirurgia. Um estudo publicado na revista científica Oncologist mostra que pessoas com câncer que escreviam para relatar seus sentimentos logo depois, se sentiam muito melhor, tanto mental quanto fisicamente, em comparação a pacientes que não se deram a esse trabalho."
Leia o artigo completo aqui:
Quando o remédio é escrever | Mente e Cérebro | Duetto Editorial
domingo, 25 de novembro de 2012
Arcadismo - ITA, Mackenzie, UEL, UFMG,UFV
1. (Ita)
Dadas as afirmações:
I)
"Uraguai", poema épico clássico que antecipa em várias direções o
Romantismo, é motivado por dois propósitos indisfarçáveis: exaltação da
política pombalina e antijesuitismo radical.
II) O(A)
autor(a) do poema épico "Vila Rica", no qual exalta os bandeirantes e
narra a história da atual Ouro Preto, desde a sua fundação, cultivou a poesia
bucólica, pastoril, na qual menciona a natureza como refúgio.
III) Em
"Marília de Dirceu", Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha
a estrutura de um diálogo, a obra é um monólogo - só Gonzaga fala, raciocina;
constantemente cai em contradição quanto à sua postura de pastor e sua
realidade de burguês.
Est(á)
(ão) correta(s):
a)
Apenas I
b)
Apenas II
c)
Apenas I e II
d)
Apenas I e III
e)
Todas
2.
(Mackenzie) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um trecho do Arcadismo
brasileiro.
a)
"Se sou pobre pastor, se não governo
Reinos,
nações, províncias, mundo, e gentes;
Se em
frio, calma, e chuvas inclementes
Passo o
verão, outono, estio, inverno;"
b)
"Destes penhascos fez a natureza
O berço
em que nasci! oh quem cuidara,
Que
entre penhas tão duras se criara
Uma alma
terna, um peito sem dureza!"
c)
"Meu ser evaporei na lida insana
Do
tropel das paixões que me arrastava,
Ah! cego
eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim,
quase imortal, a essência humana!"
d)
"Não vês, Nise, este vento desabrido,
Que
arranca os duros troncos ? Não vês esta,
Que vem
cobrindo o Céu, sombra funesta,
Entre
o horror de um relâmpago incendido?"
3.
(Mackenzie) Sobre o Arcadismo no Brasil, é incorreto afirmar que:
a)
Cláudio Manuel da Costa, um de seus autores mais importantes, embora tenha
assumido uma atitude pastoril, traz, em parte de sua obra poética, aspectos
ligados à lírica camoniana.
b) em
"Liras de Marília de Dirceu", Tomás Antônio Gonzaga não segue
aspectos formais rígidos, como o soneto e a redondilha em todas as partes da
obra.
c) nas
"Cartas Chilenas", o autor satiriza Luís da Cunha Menezes por suas
arbitrariedades como governador da capitania de Minas.
d)
Basílio da Gama, em "O Uraguai", seguiu a rígida estrutura camoniana
de "Os Lusíadas", usando versos decassílabos em oitava-rima.
e)
"Caramuru" tem, como tema principal, o descobrimento da Bahia por
Diogo Álvares Correia, apresentando, também, os rituais e as tradições
indígenas.
4. (Uel)
Os poemas de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga foram escritos:
a) em
reação ao sentimentalismo romântico, contrapondo-lhe sua linguagem clara e
equilibrada.
b) ainda
dentro do espírito barroco, conforme o atestam sua religiosidade conflituosa e
seu estilo artificial.
c) à
época da Inconfidência Mineira, relacionando-se intimamente com os ideais desse
movimento.
d) em
meados do século XIX, dedicando-se à propagação dos ideais da Contra-Reforma.
e)
em apoio à consolidação de nossa recente Independência, contra a qual ainda se
insurgiam grupos descontentes.
5. (Uel)
Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as
lacunas do trecho apresentado.
Simplificando
a linguagem lírica de Cláudio Manuel da Costa, mas evitando igualmente a
diluição dos valores poéticos no sentimentalismo, as ...... mais densas,
dedicadas a ......, fizeram de ...... uma figura central do nosso Arcadismo.
a)
crônicas - Marília - Dirceu
b)
crônicas - Gonzaga - Dirceu
c)
sátiras - Dirceu - Gonzaga
d) liras
- Gonzaga - Dirceu
e)
liras - Marília - Gonzaga
6. (Uel)
Tomás Antônio Gonzaga certamente adotou os valores da poesia neoclássica, mas
em MARÍLlA DE DIRCEU
a)
percebe-se o quanto o poeta desprezava as convenções do bucolismo literário.
b) ainda
ocorrem torneios de linguagem nitidamente barrocos.
c) a
sátira ao Governador de Minas faz lembrar os momentos mais ferinos de Gregório
de Matos.
d) a
convenção bucólica combina-se com um confessionalismo amoroso que já foi
reconhecido como pre-romântico.
e)
a amada do poeta deixa de ser associada à figura convencional da pastora.
7. (Uel)
Sou pastor; não te nego; os meus
montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia do meu gado.
Nos
versos anteriores, de Cláudio Manuel da Costa, exemplifica-se o seguinte traço
da lírica arcádica:
a)
valorização das circunstâncias biográficas do poeta.
b)
imaginação delirante de paisagens exóticas.
c)
valorização das classes humildes, opostas às aristocráticas.
d)
representação da natureza amena e do sentimento bucólico.
e)
representação da natureza como espelho das fortes paixões.
8. (Ufmg)
Leia o soneto que se segue, de Cláudio Manuel da Costa.
Pastores, que levais ao monte o
gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda a
terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:
Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz
guerra,
É a mesma, que em seu semblante
encerra
A causa de um martírio tão cansado.
Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso
inimigo:
Deixai, não a vejais; eu vo-lo
imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu
sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu
choro.
Todas as
alternativas contêm afirmações corretas sobre esse soneto, EXCETO
a) O
poema opõe um estilo de vida simples a um estilo de vida dissimulado.
b) A
palavra "guerra" enfatiza a recusa da pastora a corresponder aos
afetos do poeta.
c) O
sentido da visão é o predominante em todas as estrofes do poema.
d) A
expressão "para dar contágio a toda a terra" revela a intensidade do
sofrimento do pastor.
9. (Ufv)
Leia o texto a seguir e faça o que se pede:
Ornemos
nossas testas com as flores
E
façamos de feno um brando leito;
Prendamo-nos,
Marília, em laço estreito,
Gozemos
do prazer de sãos amores.
Sobre as
nossas cabeças,
Sem que
o possam deter, o tempo corre,
E para
nós o tempo, que se passa,
Também,
Marília, morre.
(TAG, MD, Lira XIV)
Todas as
alternativas a seguir apresentam características do Arcadismo, presentes na
estrofe anterior, EXCETO:
a) Ideal
de ÁUREA MEDIOCRIDADE, que leva o poeta a exaltar o cotidiano prosaico da
classe média.
b) Tema
do CARPE DIEM - uma proposta para se aproveitar a vida, desfrutando o ócio com
dignidade.
c) Ideal
de uma existência tranqüila, sem extremos, espelhada na pureza e amenidade da
natureza.
d)
Fugacidade do tempo, fatalidade do destino, necessidade de envelhecer com
sabedoria.
e)
Concepção da natureza como permanente reflexo dos sentimentos e paixões do
"eu" lírico.
10. (Ufv)
Sobre o Arcadismo no Brasil, podemos afirmar que:
a)
produziu obras de estilo rebuscado, pleno de antíteses e frases tortuosas, que
refletem o conflito entre matéria e espírito.
b) não
apresentou novidades, sendo mera imitação do que se fazia na Europa.
c) além
das características européias, desenvolveu temas ligados à realidade
brasileira, sendo importante para o desenvolvimento de uma literatura nacional.
d)
apresenta já completa ruptura com a literatura européia, podendo ser
considerado a primeira fase verdadeiramente nacionalista da literatura
brasileira.
e)
presente sobretudo em obras de autores mineiros como Tomás Antônio Gonzaga,
Cláudio Manuel da Costa e Basílio da Gama, caracteriza-se como expressão da
angústia metafísica e religiosa desses poetas, divididos entre a busca da
salvação e o gozo material da vida.
11.
(Ufv) Considere as afirmações a respeito do Arcadismo brasileiro. Todas as
alternativas estão corretas, EXCETO:
a) Foi o
movimento literário que se desenvolveu no século XVIII, quando o "saber"
assumiu uma importância fundamental.
b)
Confirmou um dos princípios ideológicos do Iluminismo, por uma forte
preocupação com a ciência e com o raciocínio.
c) Sob o
ponto de vista literário reagiu contra o Barroco, retomando a simplicidade e o
bucolismo dos clássicos.
d)
Empreendeu uma minuciosa análise do personagem, revelando-nos claramente os
traços de seu corpo e de sua alma.
e) Vivenciou
uma expressiva transformação social, sendo fortemente marcado pelos ideais
político-filosóficos do enciclopedismo francês.
Respostas- CLASSICISMO - Luís Vaz de Camões - UNESP, FUVEST, UNICAMP
Respostas- CLASSICISMO - Luís Vaz de Camões - UNESP, FUVEST, UNICAMP
GABARITO
1. a) Trata-se do
"maravilhoso pagão", pois há presença de figuras mitológicas.
b) "Netuno mora e
moram as jucundas Nereidas e outros Deuses do mar, onde".
2. a) No poema de
Manuel Bandeira há presença dos versos brancos com movimentos ondulatórios nele
desenhados pelos versos, e ritmo independente
marcado pela paronomásia (jogo de palavras: onda, anda, onde)
b) O tema dos dois
poemas centra-se na ONDA. Em "Os Lusíadas", a reiteração se faz pelos
termos: fundo profundas, onde, esconde, donde. Em Manuel Bandeira, os sons de
onda permeiam todo o poema; com exceção do artigo A.
3. a) A antítese
centra-se na relação entre os "bons" e os "maus". Os
desdobramentos da antítese são a punição e a recompensa, que se dá da seguinte
forma: aqueles que merecem recompensa são punidos; aqueles que merecem punição
são premiados. É por isso que, segundo o poeta, o mundo está
"desconcertado".
b) O poema é composto
de uma só estrofe com dez versos. As rimas estão dispostas de forma alternadas
e justapostas: abb aab; cdd cdc. Em relação ao valor são rimas pobres (eufonia
entre palavras da mesma classe gramatical) e ricas (classe gramatical
diferentes).
4. a) Camões
utiliza-se do "vilancete", cuja modalidade poética inicia-se por um
mote (assunto) e glosa (desenvolvimento do assunto propostos)
b) O soneto é a forma
de "medida nova" usada por Camões. Entre outras formas, há: elegia,
oitavas, ode, sextina...
5. a) Preferência pelo
soneto petrarquista com rimas e versos decassílabos.
b) Camões omite que
Jacó casou-se com raquel e depois com Lia.
6. a) Decassílabo.
b) A viagem de Vasco
da Gama às Índias.
7. Camões entende que
os feitos dos portugueses são mais grandiosos, por isso pede que cessem de
cantar os feitos dos antigos.
8. a) Camões
b) "Amor é fogo
que arde sem se ver"
9. a) Camões:
Classicismo
Pessoa: Modernismo
b) Prosopopéia ou
personificação.
10. a) O narrador do
episódio em questão é Vasco da Gama, o herói do poema, que, em dada altura da
fábula, assume a função de personagem-narrador.
A fala do Velho do
Restelo integra uma unidade narrativa maior em Os Lusíadas, que ocupa os cantos
III, IV e V. Nela, Vasco da Gama conta ao rei de Melinde toda a história de
Portugal, desde as origens do povo lusitano até a viagem de descoberta do
caminho marítimo para as Índias, levada a efeito pelo herói do poema.
A fala do Velho do
Restelo, por sua vez, é o desfecho do episódio conhecido como Partida das Naus,
em que Vasco da Gama narra como deixou a Torre de Belém, porto do rio Tejo em
Lisboa. No relato de sua partida, o capitão da armada rememora a despedida,
cujo clima é de lamento e incerteza.
Dentre as pessoas que
se manifestaram verbalmente na despedida, Vasco da Gama ficou particularmente
sensibilizado pelo discurso do Velho, a ponto de o reconstituir com unidade
retórico-discursiva ao rei de Melinde.
b) Vasco da Gama
representa o ideal expansionista do Império Lusitano, que implica a dilatação
da fé cristã e do comércio ocidental. Como herói do poema, encarna as
convicções da persona épica, isto é, do narrador principal da epopéia, que,
como manifestação do gênero épico, exalta o assunto da narrativa. Mais
precisamente, Vasco da Gama encarna o projeto político da Dinastia de Avis,
que, adepta das novidades do Renascimento, aplica as conquistas da ciência à
difusão do comércio.
O Velho do Restelo,
como personagem alegórica, representa o ponto de vista contrário à expansão do
Império Lusitano, por considerá-la resultado do desejo de poder pelo poder. O
Velho pode ser entendido, também, como manifestação do ideal da Dinastia de
Borgonha, que se fundava na ordem feudal e a conseqüente preferência pela
economia agrária em desfavor do mercantilismo ascendente.
11. Aproximam-se pelo
tema do amor e pela utilização de anáforas.
Distanciam-se pela
métrica (versos decassílabos em Camões e livres em Andresen) e pela forma de
tratar o amor (em Camões o amor é impessoal, e em Andresen é pessoal).
12. a) O verbo
"alongar" associa-se a cansaço da vida. O "encurtar"
relaciona-se à proximidade da morte.
b) Há no primeiro
verso da segunda estrofe uma oposição entre "gastando" e
"cresce". Quanto mais a idade avança, o poeta aproxima-se do fim da
vida.
c) O pronome
"ele" refere-se ao vocábulo "bem".
13. a) Porque tinha
medo de morrer e não concluir a construção do Convento de Mafra.
b) D. João V
c) Para Saramago
"velho" é sinal de incapacidade para o trabalho. Em Camões o
"velho" é a experiência.
14. João Guimarães
Rosa - Grande Sertão: Veredas
Fernando Pessoa -
Cancioneiro
15. [E]
16. [B]
17. [D]
18. [D]
19. [E]
20. [B]
21. [B]
22. [A]
23. [B]
24. [E]
25. [E]
26. [A]
27. [B]
28. [B]
29. [D]
30. [E]
31. [A]
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