Respostas- CLASSICISMO - Luís Vaz de Camões - UNESP, FUVEST, UNICAMP
GABARITO
1. a) Trata-se do
"maravilhoso pagão", pois há presença de figuras mitológicas.
b) "Netuno mora e
moram as jucundas Nereidas e outros Deuses do mar, onde".
2. a) No poema de
Manuel Bandeira há presença dos versos brancos com movimentos ondulatórios nele
desenhados pelos versos, e ritmo independente
marcado pela paronomásia (jogo de palavras: onda, anda, onde)
b) O tema dos dois
poemas centra-se na ONDA. Em "Os Lusíadas", a reiteração se faz pelos
termos: fundo profundas, onde, esconde, donde. Em Manuel Bandeira, os sons de
onda permeiam todo o poema; com exceção do artigo A.
3. a) A antítese
centra-se na relação entre os "bons" e os "maus". Os
desdobramentos da antítese são a punição e a recompensa, que se dá da seguinte
forma: aqueles que merecem recompensa são punidos; aqueles que merecem punição
são premiados. É por isso que, segundo o poeta, o mundo está
"desconcertado".
b) O poema é composto
de uma só estrofe com dez versos. As rimas estão dispostas de forma alternadas
e justapostas: abb aab; cdd cdc. Em relação ao valor são rimas pobres (eufonia
entre palavras da mesma classe gramatical) e ricas (classe gramatical
diferentes).
4. a) Camões
utiliza-se do "vilancete", cuja modalidade poética inicia-se por um
mote (assunto) e glosa (desenvolvimento do assunto propostos)
b) O soneto é a forma
de "medida nova" usada por Camões. Entre outras formas, há: elegia,
oitavas, ode, sextina...
5. a) Preferência pelo
soneto petrarquista com rimas e versos decassílabos.
b) Camões omite que
Jacó casou-se com raquel e depois com Lia.
6. a) Decassílabo.
b) A viagem de Vasco
da Gama às Índias.
7. Camões entende que
os feitos dos portugueses são mais grandiosos, por isso pede que cessem de
cantar os feitos dos antigos.
8. a) Camões
b) "Amor é fogo
que arde sem se ver"
9. a) Camões:
Classicismo
Pessoa: Modernismo
b) Prosopopéia ou
personificação.
10. a) O narrador do
episódio em questão é Vasco da Gama, o herói do poema, que, em dada altura da
fábula, assume a função de personagem-narrador.
A fala do Velho do
Restelo integra uma unidade narrativa maior em Os Lusíadas, que ocupa os cantos
III, IV e V. Nela, Vasco da Gama conta ao rei de Melinde toda a história de
Portugal, desde as origens do povo lusitano até a viagem de descoberta do
caminho marítimo para as Índias, levada a efeito pelo herói do poema.
A fala do Velho do
Restelo, por sua vez, é o desfecho do episódio conhecido como Partida das Naus,
em que Vasco da Gama narra como deixou a Torre de Belém, porto do rio Tejo em
Lisboa. No relato de sua partida, o capitão da armada rememora a despedida,
cujo clima é de lamento e incerteza.
Dentre as pessoas que
se manifestaram verbalmente na despedida, Vasco da Gama ficou particularmente
sensibilizado pelo discurso do Velho, a ponto de o reconstituir com unidade
retórico-discursiva ao rei de Melinde.
b) Vasco da Gama
representa o ideal expansionista do Império Lusitano, que implica a dilatação
da fé cristã e do comércio ocidental. Como herói do poema, encarna as
convicções da persona épica, isto é, do narrador principal da epopéia, que,
como manifestação do gênero épico, exalta o assunto da narrativa. Mais
precisamente, Vasco da Gama encarna o projeto político da Dinastia de Avis,
que, adepta das novidades do Renascimento, aplica as conquistas da ciência à
difusão do comércio.
O Velho do Restelo,
como personagem alegórica, representa o ponto de vista contrário à expansão do
Império Lusitano, por considerá-la resultado do desejo de poder pelo poder. O
Velho pode ser entendido, também, como manifestação do ideal da Dinastia de
Borgonha, que se fundava na ordem feudal e a conseqüente preferência pela
economia agrária em desfavor do mercantilismo ascendente.
11. Aproximam-se pelo
tema do amor e pela utilização de anáforas.
Distanciam-se pela
métrica (versos decassílabos em Camões e livres em Andresen) e pela forma de
tratar o amor (em Camões o amor é impessoal, e em Andresen é pessoal).
12. a) O verbo
"alongar" associa-se a cansaço da vida. O "encurtar"
relaciona-se à proximidade da morte.
b) Há no primeiro
verso da segunda estrofe uma oposição entre "gastando" e
"cresce". Quanto mais a idade avança, o poeta aproxima-se do fim da
vida.
c) O pronome
"ele" refere-se ao vocábulo "bem".
13. a) Porque tinha
medo de morrer e não concluir a construção do Convento de Mafra.
b) D. João V
c) Para Saramago
"velho" é sinal de incapacidade para o trabalho. Em Camões o
"velho" é a experiência.
14. João Guimarães
Rosa - Grande Sertão: Veredas
Fernando Pessoa -
Cancioneiro
15. [E]
16. [B]
17. [D]
18. [D]
19. [E]
20. [B]
21. [B]
22. [A]
23. [B]
24. [E]
25. [E]
26. [A]
27. [B]
28. [B]
29. [D]
30. [E]
31. [A]
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