quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Conjunções

Exercício
Circule e classifique as conjunções das orações abaixo:

1.       O tambor soa porque é oco.
2.       A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.
3.       Por mais que gritasse, não me ouviam.
4.       Se o conhecesses, não os condenarias.
5.       Vim hoje, conforme lhe prometi.
6.       Fazia tanto frio, que meus dedos estavam endurecidos.
7.       Aproximei-me a fim de que me ouvissem melhor.
8.       À medida que se vive, mais se aprende.
9.       Quando os tiranos caem, os povos se levantam.
10.    Parou perplexo como se esperasse um guia.
11.    Não serás bom médico se não estudares muito.
12.    De tal sorte a cidade crescia, que não a reconhecia mais.
13.    Segundo opinam alguns, a história se repete.
14.     Fiz-lhe sinal para que se calasse.
15.    Embora tivesse estudado, fui reprovado.
16. A tempestade derrubou árvores e arrancou as cercas.
17. Ora desaba a tempestade, ora o sol ilumina as flores.
18.  “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta.”
19. Proteja-se, porque a chuva será violenta.
20. Choveu muito; haverá, portanto, uma farta colheita.

domingo, 25 de outubro de 2015

Exercícios de Morfologia

Exercícios de Morfologia

1. Assinale a alternativa sem desinência modo-temporal:
a) aplaudias;   c) faltarás;  b) acordo;  d) vendam;    e) cobrasses.

2. Assinale o INCORRETO quanto à análise mórfica da forma verbal DEIXARA:
a) deix - radical;
b) a - (o primeiro) - vogal temática;
c) deixa - tema;
d) ra - desinência  modo- temporal;
e) a - (o segundo) - desinência número-pessoal.

3. Marque as alternativas em que a palavra apresente consoante ou vogal de ligação:
A) infelicidade
B) capinzal
C) casebre
D) cabeleira
E) costureira

4. Marque a única alternativa que apresenta uma afirmação incorreta quanto à segmentação mórfica.
A) em apostilA, temos destacada uma vogal temática.
B) em tabacARIA, temos uma desinência modo-temporal.
C) em pauLada, temos uma consoante de ligação.
D) peru trata-se de um nome atemático.
E) em alvarÁ, temos uma vogal temática.

05. Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a) aluna (desinência de gênero);
b) estudássemos (desinência modo-temporal);
c) reanimava (desinência número-pessoal);
d) deslealdade (sufixo);
e) agitar (vogal temática).

6. Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está ncorretamente classificado nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b) legalidade (vogal de ligação);
c) perdeu (tema);
d) organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunharei (vogal temática).

7. "Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem". Os elementos constitutivos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a) CHEG - radical;
b) A - vogal temática;
c) CHEGA - tema;
d) SSE - sufixo formador de verbo;
e) M - desinência número-pessoal.




sábado, 24 de outubro de 2015

Morfologia - desinências verbais



Para Evanildo Bechara, em seu emprego clássico, o pretérito mais-que-perfeito "denota uma ação anterior a outra já passada"1, e isso se pode observar com facilidade em exemplo de autor inquestionável: "No dia seguinte, antes de me recitar nada, explicou-me o capitão que só por motivos graves abraçara a profissão marítima..." (Machado de Assis).
Em segunda possibilidade de emprego, o pretérito mais-que-perfeito pode, sem correlação com outra ação passada, denotar um fato vagamente situado no passado, como se dá no seguinte exemplo: "Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos" (Monteiro Lobato).




O futuro do pretérito é usado:

1. Para falar de um acontecimento futuro em relação a outro, já ocorrido:
Marta falou que não chegaria para o almoço.
Achávamos que eles trariam o jantar.
“Perguntaram a Cupido, que ali estava,
Qual de aquelas três flores tomaria
Por mais suave e pura, e mais formosa.” (Camões,1981)
Ele garante que poderia fazer o dever de casa.
Ele dirá ao chefe que conseguiria realizar o serviço.

2. Para falar sobre um fato que poderá ou não ocorrer, dependendo de determinada condição. Tais sentenças condicionadas (if senteces) vêm sempre acompanhadas de outra, cujo verbo principal é conjugado no imperfeito do subjuntivo:
Se pudesse escolher, quem você levaria para uma ilha deserta?
Eu nunca faria isso se eu fosse você.

3. Para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições:
Quem seria aquela mulher toda agasalhada em pleno verão do Rio de Janeiro?
João anda muito estranho. Estaria preocupado com algo?

4. Para falar com surpresa ou indignação sobre um evento:
Surpresa: Eles se divorciaram de uma hora para outra? Pareciam tão felizes juntos! Quem diria!
Eles viajarão de avião tendo tanto medo de voar? Jamais imaginaria isso.
Indignação: O quê? Ela rouba todo o dinheiro da mãe? Ela não faria uma coisa dessas!

5. Para dar sugestões e fazer pedidos de maneira mais educada:
Tenho notado que você sempre chega atrasado à aula. Acho que você deveria acordar mais cedo.

Por favor, você poderia repetir o que acaba de dizer?




quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Declaração dos Direitos Humanos

Declaração dos Direitos Humanos (trecho)
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7°
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8°
Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11°
1.Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.


2.Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Exercícios de Análise Sintática - Período Composto - subordinadas adverbiais

Classifique as orações subordinadas adverbiais

1.       O tambor soa porque é oco.
2.       A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.
3.       Por mais que gritasse, não me ouviam.
4.       Se o conhecesses, não os condenarias.
5.       Vim hoje, conforme lhe prometi.
6.       Fazia tanto frio, que meus dedos estavam endurecidos.
7.       Aproximei-me a fim de que me ouvissem melhor.
8.       À medida que se vive, mais se aprende.
9.       Quando os tiranos caem, os povos se levantam.
10.    Parou perplexo como se esperasse um guia.
11.    Não serás bom médico se não estudares muito.
12.    De tal sorte a cidade crescia, que não a reconhecia mais.
13.    Segundo opinam alguns, a história se repete.
14.     Fiz-lhe sinal para que se calasse.
15.    Embora tivesse estudado, fui reprovado.
16.    À medida que subimos, o ar se rarefaz.
17.    Eles tinham tanta fome, que devoraram toda a comida.
18.    Antes que ele volte, resolva o problema.
19.    Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
20.    Ama-se ou aborrece-se conforme o coração quer.
21.    Tudo lhe perdoarei, se me amar.
22.    Ainda que implores, não direi sim.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Listas de exercícios de análise sintática - orações subordinadas substantivas

Analise sintaticamente as orações grifadas a seguir:
1)     “Um poeta dizia que o menino é o pai do homem.” (Machado de Assis)
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2)     Aguardamos que os deputados se pronunciem a respeito do novo plano econômico.
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3)     É fundamental que participem do debate.
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4)     Convenci-me de que preciso estudar mais.
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5)     Tenho certeza de que seu livro será um sucesso.
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6)     A verdade é que todos estão envolvidos neste escândalo.
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7)     O problema é só um: que eu não estudei para a prova.
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8)     “Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome.” (Fernando Sabino)

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9)     O sonho de Martin Luther King era que os negros tivessem os mesmos direitos civis dos brancos.

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10)   “Não sei se é amor que tens, ou amor que finges,/ O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.” (Ricardo Reis)
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11)     Parece que a mudança nas leis relativas à aposentadoria serão aprovadas pelo Congresso.

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12)   “... penso que o amor é o encontro da harmonia com o outro.” (José Saramago)

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13)  “Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.” (Orson Welles)

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14)   “Muito pouco ama, quem com palavras pode expressar quanto muito ama.” (Dante Alighieri)

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15)   “Lembre-se de que você vai morrer.” (Memento mori)

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16)  “Nosso antagonista é quem mais nos ajuda.” (E. Burke)

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17)  “Estamos convencidos de que os grandes escritores colocaram sua própria história em suas obras.” (F.R.Chateaubriand)

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18)  Admira-me que todos tenham lido o livro.

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19)   “A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta” (Fernando Pessoa)

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20)  Os críticos podem dizer que determinado poema, longamente ritmado, não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom. Mas dizer que o dia está bom é difícil, e o dia bom, ele mesmo, passa. Temos pois que conservar o dia bom em memória florida e prolixa, e assim constelar de novas flores ou de novos astros os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira.
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21)     Estima-se que uma pessoa se mexa 18 vezes por noite.

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22) Urge que nos unamos para o evento.

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Resumo sobre Análise sintática - Período composto

Período Composto


I - Orações Coordenadas Sindéticas

1-Aditivas - A tempestade derrubou árvores e arrancou as cercas.
2-Alternativas - Ora desaba a tempestade, ora o sol ilumina as flores.
3-Adversativas - “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta.”
4-Explicativas - Proteja-se, porque a chuva será violenta.
5-Conclusivas - Choveu muito; haverá, portanto, uma farta colheita.

Conjunções coordenativas
Aditivas: e; nem;
Adversativas: mas; porém; contudo; todavia; entretanto; no entanto;
Alternativas: ora...,ora...; ou.; já..., já...; quer...,quer...;
Explicativas: pois; porque; que;
Conclusivas: portanto; logo; por isso;

II-Orações Subordinadas Substantivas


Conjunção integrante: QUE ou SE

Exemplos:
1-Subjetiva  - É necessário/ que você escute os mais velhos.
Exerce função de sujeito da oração principal


2-Predicativa - O problema é/ que ele está doente.
Exerce função de predicativo da oração principal, usa-se verbo de ligação que confere uma característica ou qualidade ao sujeito.

  3-Objetiva direta - Márcia sabia/que não chegaria a tempo ao trabalho.
Exerce função de objeto (completa o sentido de um verbo) direto (sem preposição) da oração principal.

4-Objetiva indireta - Não se esqueça/de que esta trilha leva a divisa das águas.
Exerce função de objeto (completa o sentido de um verbo) indireto (com preposição) da oração principal.

5-Completiva nominal - Raquel tinha necessidade/de que a compreendessem.
Exerce função de complemento nominal (completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio)

6-Apositiva - O sequestrador só queria em uma coisa:/que pagassem o resgate.
Exerce função de aposto  da oração principal.


III-Orações Subordinadas Adjetivas

1-Restritiva: Os políticos/ que vencerem as eleições/ enfrentarão muitas dificuldades.(sem vírgula)
2-Explicativa: Maria/, que é uma boa aluna,/ faltou hoje.(com vírgula)

Pronomes: que , o qual ,a qual, cujo, cuja, os quais, as quais, cujos e cujas.


IV - Oração subordinada adverbial
1-Proporcional À medida que o tempo passava, ficava mais seguro de si.
2-Causal - “Deixa em paz meu coração (por)que ele é um pote até aqui de mágoa.”
3-Temporal - “Quando o outono voltar, eu quero estar junto a ti.”
4-Comparativa- “A vida vem em ondas, como o mar (vem).”
5-Concessiva - Embora estivesse doente, foi trabalhar.
6-Final - “Para que você seja feliz, é preciso ver este céu azul na imensidão.”
7-Condicional - “Mundo, mundo, vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo,/ seria uma rima e não uma solução.”
8-Consecutiva - Choveu tanto, que o rio inundou.
9- Conformativas - Agimos conforme havíamos planejado.

Conjunções e locuções conjuntivas subordinativas adverbiais

Proporcionais: à proporção que; à medida que; ao passo que; quanto mais/menos; quanto menos/mais;
Causais: porque; como; pois que; já que; uma vez que; visto que; já que;
Temporais: quando; assim que; sempre que; enquanto; logo que; antes que; depois que; desde que; até que; cada vez que; mal; eis que
Comparativas: tão alto como; mais rico que; menos estudioso que, melhor, maior, pior, menor etc.
Concessivas: apesar de que; embora; conquanto; ainda que; se bem que; posto que;
Finais: para que; a fim de que; que; porque;
Condicionais: se; contanto que; salvo se; desde que; exceto se; a menos que; uma vez que; caso;
Consecutivas: tão...que; tanto...que; tamanho...que; de forma que; de sorte que; de tal modo que; de maneira que;
Conformativas: conforme; consoante; com; segundo.



Período Simples

Análise Sintática: Período Simples


I- Termos Essenciais da Oração: Sujeito e predicado


Classificação do Sujeito: simples; composto; desinencial; indeterminado; inexistente.

1-        Sujeito Simples: O sujeito da oração apresenta apenas um substantivo ou pronome como núcleo.
Ex.: Faltou-me coragem naquele momento.

2-        Sujeito Composto: O sujeito apresenta dois núcleos ou mais.
Ex.: Música e literatura fazem bem `a alma. Núcleo: música e literatura

3- Sujeito desinencial, oculto, subentendido ou elíptico: A terminação verbal (desinência) dispensa o uso do pronome pessoal correspondente, ficando o sujeito implícito ou subentendido. Mesmo sem aparecer na oração sabemos qual é o sujeito por causa da terminação do verbo.
Ex.: Levamos os livros. Quem levou os livros? Nós.
Sinto muito a falta deles. Quem sente muito? Eu.

3-        Sujeito Indeterminado: O verbo aparece conjugado na 3a. pessoa do plural para indicar que não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Ex.: Levaram os livros.
        Para indeterminar o sujeito pode-se colocar o verbo na 3a. pessoa do singular, acompanhado do pronome SE, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos transitivos indiretos, intransitivos, e de ligação,. O verbo fica obrigatoriamente no singular.
Ex.: Precisa-se de mais livros./ Vive-se melhor fora das cidades grandes./ É- se muito ingênuo na adolescência.

4-        Oração sem sujeito: nesse tipo de oração, formada apenas pelo predicado, temos os verbos impessoais. São eles:
a)      verbos que exprimem fenômeno da natureza. Ex.: Anoiteceu docemente sobre a cidadezinha.
b)      os verbos estar, ser, fazer e haver quando usados para indicar ideia de tempo ou fenômeno natural.
      Ex.: Está cedo./ É tarde./ Eram nove e quinze./ Há meses não vejo sua prima./ Faz dois anos que não recebo cartas dela./Deve fazer alguns meses que não conversamos./ São dez horas.
c)      o verbo haver, quando exprime existência ou acontecimento.
       Ex.: Há boas razões para suspeitarmos dele./ Houve vários bate-bocas durante a assembléia./ Deve haver muitos interessados em livros antigos.
      Com exceção do verbo ser que concorda com o predicado e pode, portanto, ir para o plural, os outros verbos impessoais ficam sempre na 3a. pessoa do singular.

Classificação do Predicado: verbal; nominal e verbo-nominal.

1-      Predicado verbal: no predicado verbal o núcleo é sempre o verbo, que deve ser nocional, indica ação.
Ex.: “Perdi o bonde e a esperança.” C.D. de Andrade./Os alunos foram informados da alteração.
Ninguém gosta de ingratidão.

2-      Predicado nominal: o núcleo é sempre um nome - substantivo, adjetivo - que desempenha função de predicativo do sujeito, termo que caracteriza o sujeito, tendo com intermediário um verbo de ligação. Os verbos de ligação exprimem diferentes circunstâncias relativas ao estado, às características ou à mudança de estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao predicativo.
      Exemplos: A vida é tênue./ Ele está exausto./ Permanecemos calados./ A taxa de mortalidade infantil continua elevada./ Um simples motorista virou celebridade nacional./ O professor parece tranqüilo./ O salvador da pátria acabou cassado./ Ele se acha acamado.
       Analisando essas orações temos:

      Verbos de ligação: ser, estar, parecer, continuar, permanecer, virar, acabar e achar
      Predicativos do Sujeito: tênue, exausto, calados, elevada, celebridade nacional, tranqüilo, cassado, acamado.

II- Termos Integrantes da Oração


A - Complementos verbais: os verbos nocionais podem ou não ser acompanhados de complementos. Os verbos que não são seguidos de complementos são chamados de intransitivos.
·         Um fato interessante ocorreu.
      Os que apresentam complemento são chamados de transitivos. Os transitivos por sua vez são subclassificados em transitivos diretos (quando não usar preposição para se ligar ao complemento) e indiretos (quando usar preposição para se ligar ao complemento). Os complementos verbais recebem o nome de objeto e podem ser de dois tipos:
1)      Objeto direto: é o complemento verbal que se liga ao verbo sem preposição.
·         “Solto a voz nas estradas” (M. Nascimento).
      O verbo soltar se liga ao seu complemento (a voz) sem preposição obrigatória é, portanto, transitivo direto e o objeto é direto.
2)      Objeto indireto: é o complemento verbal que se liga ao verbo com preposição.
·         O país precisa de grandes investimentos em saúde e educação.
      Há também os verbos bitransitivos, ou seja,  aqueles que exigem dois complementos: um sem e outro com preposição. Veja:
·         Informei                 os preços dos produtos           aos clientes interessados.
       V. T. direto e indireto                      Objeto direto                            Objeto indireto

       
      PREPOSIÇÃO é uma palavra invariável que relaciona dois termos. Nessa relação, um termo vai explicar ou complementar o sentido do outro. As principais preposições são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para (pra), perante, por, sem, sob, sobre, trás.



B - Complemento nominal: A transitividade não é privilégio dos verbos: há também nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) transitivos. Isso significa que determinados substantivos, adjetivos e advérbios se fazem acompanhar de complementos. Esses complementos são chamados complementos nominais e são sempre introduzidos por uma preposição. Observe:
  • Espero que você tenha feito uma boa leitura do texto.
      Leitura é, nessa oração, núcleo do objeto indireto da locução verbal “tenha feito”. Note que, nessa oração, fez-se a leitura de algo. Leitura é, portanto, um nome transitivo, e “do texto” é seu complemento nominal.
·         Você precisa ser fiel aos princípios do partido.
Fiel é, nessa oração, núcleo do predicativo do sujeito você. É preciso ser fiel a algo. “Aos princípios do partido” completa o adjetivo fiel; é, portanto, um complemento nominal.
·         Ele mora perto de uma grande área industrial.
      Perto é o núcleo de um adjunto adverbial de lugar. Perceba que o advérbio perto precisa de um complemento: perto de algo ou de alguém. “De uma grande área industrial” é complemento nominal do advérbio perto.
·         Não posso ser-lhe fiel.
      O pronome lhe tem valor de a alguém (fiel a alguém); é, portanto, o complemento nominal do adjetivo fiel, que atua como núcleo do predicativo do sujeito.
Esses nomes de sentido incompleto são, geralmente derivados de verbos transitivos:

Verbo + objeto                                                    substantivo + complemento nominal

Invadiram a várzea                                                                          invasão da casa
Venderam imóvel                                                                           venda do imóvel
Destruíram a casa                                                                            destruição da casa

C - Agente da passiva

Além da flexão de modo, tempo, pessoa e número, o verbo possui flexão de voz. Essa indica a relação que ocorre entre o sujeito de um verbo e o processo que esse mesmo verbo expressa. Observe a oração seguinte:
·         O presidente aprovou as medidas econômicas.
O sujeito dessa oração é “o presidente”; “as medidas econômicas” é objeto direto da forma verbal aprovou. “O presidente” é também o agente do processo verbal, ou seja, é o termo que indica quem executa a ação expressa pelo verbo; “as medidas econômicas” é o paciente desse processo verbal, poi é o termo que indica aquilo ou aquele que sofre a ação expressa pelo verbo. Assim teremos:

·         Voz ativa: Invadiram aquela casa.
·         Voz passiva: Aquela casa foi invadida.
·         Voz passiva analítica: Invadiu-se aquela casa. (Só ocorre com verbos transitivos diretos e bitransitivos)

O  pronome se recebe o nome de partícula apassivadora.
Agente da passiva é o termo que indica o ser que pratica a ação quando o verbo está na voz passiva:
·         Essa situação já era conhecida de todos.

                Sujeito paciente                            Agente da passiva

III -Termos acessórios da oração

A-    Adjunto adnominal é termo que especifica ou delimita o significado de um substantivo e pode ser expresso por:
a) adjetivo: Festa gastronômica agita Parati.
b) locução adjetiva: Bolsas de estudo são oferecidas para alunos de escolas públicas.
c)      artigo e pronome: A genética supera seus preconceitos.
d)     numeral: As três irmãs nunca se separavam.

B-    Adjunto adverbial é o termo da oração que indica circunstância do fato expresso pelo verbo ou intensifica o sentido de um verbo, do adjetivo e do advérbio.
Classificação
Tempo: Naquele momento quis sair correndo.
Lugar: Sou um lírio na correnteza.
Modo: Volta pacientemente ao ponto de partida para recomeçar
Causa: As crianças gritam de dor
Companhia: Só saía com os pais
Instrumento: Batia com a caneta no livro
Intensidade: A mulher se diverte muito no trabalho.
Dúvida: Talvez ela se digne a falar comigo.
Negação: O suposto mar não passaria de um deserto gelado.
Afirmação: Certamente ela virá.

C-    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

Por exemplo: Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja: Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de  adjunto adverbial de tempo.

Classificação do Aposto

De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.
d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.
f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
g) Especificativo: além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase. Ex.: O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.
Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a seguinte frase:
A obra de Camões é símbolo da cultura portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função de adjetivo: a obra camoniana. É, portanto, um adjunto adnominal.


1) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto é, por exemplo, etc.
Por Exemplo: Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula após o recreio.
2) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere. Por Exemplo: Código universal, a música não tem fronteiras.
3) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial pode aparecer precedido de preposição. Por Exemplo: Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o ingresso na universidade, com as felicitações.

D-    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos: Não fale tão alto, Rita!
                                                           Vocativo

Senhor presidente, queremos nossos direitos!
  Vocativo

A vida, minha amada, é feita de escolhas.
              Vocativo
Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra. Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

Por Exemplo:
Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.
Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!
Eh! Gente, temos que estudar mais.