Gabarito
1. a) Na
Cantiga, o eu-poemático feminino dirige-se a duas moças (chamadas de amigas e
de irmãs) e faz delas interlocutoras de sua fala.
No poema, o
eu-poemático mostra-se como um confidente que interpela uma moça apaixonada,
que se torna interlocutora da voz lírica do texto.
b) Na cantiga,
a 1° pessoa do plural é usada para se referir aos interlocutores (bailemos,
nós).
No poema, a
pessoa gramatical utilizada é a 2° do singular (irias, tu, teu).
2. a) Cecília
Meireles retomou, de estrofe a estrofe, a oração subordinada adverbial
condicional.
Estas orações
aparecem no 2° verso da 1° estrofe e, de corpo inteiro, na 2° e na 3° estrofe.
Também aparece
na penúltima estrofe, numa estrutura mais simples em que a condição é veiculada
por meio da preposição "sem".
b) Com relação
à metrificação, os versos indicados nos dois textos são idênticos, ou seja, são
hendecassílabos, com acentos nas quintas e nas décimas primeiras sílabas.
3. a) A cantiga
pode ser classificada como um tipo de "Cantiga de Amigo" conhecido
como "Bailia ou Bailada das Avelaneiras". Características que
evidenciam esta classificação são:
presença do eu-lírico feminino,
insinuação de sensualidade,
paralelismo e refrão.
b) O
eu-poemático do texto pode ser representado pela mãe ou por uma amiga da moça,
interpelando-a com relação ao namorado.
O enunciado
ajuda na resolução do problema e faz com que o título colabore na identificação,
pois, por meio dele, pode-se perceber no eu-poemático a figura de um confidente
ou de um religioso que auxilia a moça no que diz respeito ao seu envolvimento
amoroso, mostrando a ela os perigos do amor.
4. a) Em duas
séries: as duas primeiras estrofes (uma série) e as duas estrofes seguintes
(outra série).
b) Na primeira
são enfatizados os afazeres da mulher; na segunda, o seu sofrimento.
5. a) A mulher.
b) Ela
considerou o poeta uma espécie de vidente, pois descobriu o seu sofrimento
amoroso.
6-B
7-C
8-A
9-B
10-C
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